Interview with Total Eclipse / Entrevista com Total Eclipse

An interview I made with Total Eclipse during his passage through Universo Paralello Festival 14. / Uma entrevista que fiz com Total Eclipse durante sua passagem pelo Universo Paralello Festival 14.

 

Marina Tavares – How did music arrive in your life?

Total Eclipse – Music is in my life since I was a kid… I started to compose and record when I was around 8 years old and my dad brought back the first K7 players. The first bands and live gigs were when I was around 12 years old, sometimes on guitar and vocals then bass… I never stopped it since then.

 

Marina Tavares – Tell me about the beginning of your career.

Total Eclipse – I started as a pro in 1978 playing bass and played with many rock bands. In 1981, I left England and played with Brilliant, a rock group with Youth (Killing Joke, Dragonfly Records), this band had a crazy line up including Jimmy Cauty (KLF), Ben Watkins (Juno Reactor), Andy Anderson (The Cure), and Alex Paterson (The Orb) was our roadie… In 1991 I started Total Eclipse.

 

Marina Tavares – What are your musical influences?

Total Eclipse – They are very large, as a kid I used to listen to my mum’s records, so I heard a lot of classical, I loved Bach, Prokofiev, Stravinsky. I was also influenced by my brothers and started to listen a lot of 60s rock, The Beatles, Jimi Hendrix, Rolling Stones, Led Zeppelin, Jefferson Airplane, The Birds… Then as a teenager I started loving modern Jazz, Coltrane, Miles Davis, Weather Report.

 

Marina Tavares – What are your favorite 3 albums of all time?

Total Eclipse – This is such a hard question for me because I love music so much and for so long… I would easily give you 50 albums hahaha!!!

 

Marina Tavares – How was it playing at Universo Paralello Festival?

Total Eclipse – It is always a pleasure to play in Universo getting back to the Bahia, pace of life heat, sun, acarajé, lazing on the beach, a real holiday and a lot of music. I just wished to play a bit longer.

 

Marina Tavares – Where was your most remarkable presentation?

Total Eclipse – This one is a hard one to answer as I’m on stage and not on the dance floor. But sincerely I love to play gigs with all the machines on stage, it’s nearly impossible to do nowadays as most party productions do not invest enough to make it possible.

 

Marina Tavares – What do you think about the Brazilian electronic scene?

Total Eclipse – The scene is like everywhere else as far as artists are concerned it’s full of good and bad ones.

 

Marina Tavares – What keeps alive your love for electronic music? What do you love about the Psytrance festivals?

Total Eclipse – My love for it was born originally because it became a territory of freedom for composition. There were no rules to do it and only pleasure and fun. The Goa scene was a dream of kindness and hope in the future. Many young artists tell me that they have to produce like this or like that but in fact they should trust more their ears and follow their hearts.

 

Marina Tavares – If you could choose any place to play, where would it be?

Total Eclipse – What about a gig on the Moon, Mars or play in paradise that would be great. I would ask Lola Rennt to come and dance on the show like we do in Europe and Israel, we call it «The Love Ones Tour .

 

Marina Tavares – Do you want to leave a message to your fans?

Total Eclipse – I will send them a lot of love and respect. They like my music, come to dance, to hear me play so they help me to support my family.

 

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Marina Tavares – Como a música chegou à sua vida?

Total Eclipse – A música está na minha vida desde que eu era criança… Eu comecei a compor e gravar por volta dos oito anos, quando meu pai comprou o primeiro toca-fitas K7. Os primeiros shows com bandas foram por volta dos doze anos, às vezes na guitarra e vocais, ou baixo… Eu nunca parei desde então.

 

Marina Tavares – Conte-me sobre o início da sua carreira.

Total Eclipse – Eu comecei profissionalmente em 1978, tocando baixo e toquei em muitas bandas de rock. Em 1981, eu deixei a Inglaterra, e toquei com Brilliant, um grupo de rock com Youth (Killing Joke, Dragonfly Records), essa banda teve integrantes loucos, incluindo Jimmy Cauty (KLF), Ben Watkins (Juno Reactor), Andy Anderson (The Cure), e Alex Paterson (The Orb) que foi o nosso roadie… Em 1991, eu comecei o Total Eclipse.

 

Marina Tavares – Quais são as suas influências musicais?

Total Eclipse – Elas são muitas, quando era criança, eu costumava ouvir os discos da minha mãe, então eu ouvi muita música clássica, amava Bach, Prokofiev, Stravinsky. Eu estava influenciado por meus irmãos, e comecei a ouvir muito rock dos anos 60, Beatles, Hendrix, Rolling Stones, Led Zeppelin, Jefferson Airplane, The Birds… Então, quando me tornei adolescente, eu comecei a amar Jazz, Coltrane, Miles Davis, Weather Report.

 

Marina Tavares – Quais são os seus três álbuns favoritos de todos os tempos?

Total Eclipse – Essa é uma pergunta tão difícil para mim, eu amo tanto a música e por tanto tempo… Eu poderia facilmente citar 50 álbuns (risos)!!!

 

Marina Tavares – Como foi tocar no Universo Paralello Festival?

Total Eclipse – É sempre um prazer tocar no Universo Paralello, voltar pra Bahia, com aquele ritmo de vida quente, sol, acarajé, descansar na praia, foi um verdadeiro feriado com muita música. Eu apenas queria tocar um pouco mais.

 

Marina Tavares – Onde foi a apresentação que mais te marcou?

Total Eclipse – Essa é uma pergunta difícil de responder, porque eu estou no palco e não na pista. Mas, sinceramente, eu amo tocar com todas as máquinas no palco, é quase impossível fazer isso nos dias de hoje, porque em geral, as produções de festas não investem o bastante para fazer isso possível.

 

Marina Tavares – O que você acha da cena eletrônica brasileira?

Total Eclipse – A cena é como em qualquer lugar, no que diz respeito aos artistas, é cheia de bons e ruins.

 

Marina Tavares – O que mantém vivo o seu amor pela música eletrônica? O que você ama nos festivais de Psychedelic Trance?

Total Eclipse – O meu amor originalmente nasceu, por causa da liberdade e composição. Não existiam regras, apenas prazer e diversão. A cena Goa era um sonho de bondade e esperança para o futuro. Muitos artistas jovens, me dissem que você tem que produzir de um jeito ou daquele, mas de fato, eles deveriam confiar mais nos seus ouvidos e seguir o seu coração.

 

Marina Tavares – Se você pudesse escolher qualquer lugar para tocar, onde seria?

Total Eclipse – Que tal a Lua, Marte ou tocar em um paraíso, isso seria ótimo. Eu convidaria Lola Rennt para vir e dançar, como nós fazemos na Europa e Israel, nós chamamos isso de «Turnê dos Amados».

 

Marina Tavares – Você gostaria de deixar uma mensagem para os seus fãs?

Total Eclipse – Primeiramente, enviar muito amor e respeito. Eles gostam da minha música, vem para dançar e ouvir, assim me ajudando a cuidar da minha família.

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