Universo Paralello Festival

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Nos dias 27 de dezembro a 03 de janeiro, em Pratigi, Bahia, aconteceu a 15° edição do maior festival de música eletrônica do Brasil, e um dos melhores do mundo, o Universo Paralello, comemorando os seus 20 anos de estrada!

Nos anos 1997/ 1998, Juarez Petrillo aka Swarup começou a produzir uma festa chamada Universo Paralello.

A primeira edição como festival aconteceu no ano 2000, um réveillon de três dias, em Goiás.

Após o festival se tornar um sucesso, surgiu a necessidade de uma nova casa… E qual lugar seria melhor do que a Bahia?

Foto: Coletiva.a.mente

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Foto: Josh Rezende

A infraestrutura do festival foi ótima, receber 20.000 pessoas durante sete dias, com certeza não é uma tarefa nada fácil! No camping, podia ouvir-se pessoas conversando em inglês, espanhol, e inclusive, outros idiomas aos quais não consegui identificar, possibilitando uma grande variedade de culturas em nossa celebração!

Foto: Coletiva.a.mente

Encontravam-se no festival vários índios mostrando um pouco de sua cultura, com artesanato e pintura corporal.

Foto: Coletiva.a.mente

Outro ponto que vale a pena destacar, foi a presença de belas crianças no festival. A criançada se divertiu com atividades recreativas, brincadeiras, aulas com profissionais de circo no Circulou…

“O Universo Paralello significa família para mim, e toda essa egrégora artística é necessária e fundamental na minha vida e na de minha família.” Fernando Ribeiro aka Technology, 31 anos, Porto Alegre – Rio Grande do Sul.

Foto: Coletiva.a.mente

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A cidade paralela também contou com áreas de cura, equipe redução de danos, reiki, massagem, acupuntura, yoga, slackline, e exposições de arte.

Foto: Coletiva.a.mente

“Eu fui pra lá esperando muita coisa, mas cheguei lá e era muito mais que eu poderia imaginar, era realmente um Universo totalmente Paralello! Uma coisa que me marcou muito foi quando eu estava meditando com a galera do Diksha e a gente ia ter uma meditação guiada, e no fim a gente precisava terminar essa meditação e olhar para os olhos do nosso guia que estava na nossa frente sentado em uma cadeira, e um dos guias estava passando, olhou bem assim e falou: “Vocês podem fazer o que vocês quiserem, podem chorar, podem gritar, podem rir, lembrem-se que vocês estão em um Universo Paralello.” Na hora que ele olhou pra gente e falou isso, eu até arrepio de falar porque foi muito marcante, ele ter olhado, ter falado daquele jeito, me marcou muito. Foi um lugar que eu cheguei e tinha tanta coisa pra fazer, tanta coisa pra explorar, tanta coisa que eu fiquei até um pouco perdida, eu não queria ter ido embora, eu queria ter ficado mais 10 dias, e eu não vejo a hora de estar lá de novo, porque é maravilhoso e a única coisa que eu espero do próximo é conseguir curtir mais ainda, com pessoas mais especiais ainda, porque realmente foi muito mais do que eu poderia esperar, muito mais do que eu poderia imaginar!” Adrielli Garcia Silva, 21 anos, Cosmópolis – São Paulo.

Foto: Coletiva.a.mente

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Na decoração podia encontrar-se materiais recicláveis, mostrando que, o que um dia foi lixo, no próximo pode virar algo de grande beleza!

O festival contou com sete palcos este ano: Main Floor, 303 Stage, UP Club, Tortuga, Chill Out, Palco Paralello, e o novo Tropikalien, com uma grande variedade de artistas e estilos.

“Pra mim o que mais gostei nessa edição foi a diversidade, várias pistas pra todos os gostos, a pista Pirata e a Tropikalien foram as que mais gostei, parecia que em meio a um festival como o UP você conseguia se sentir ao mesmo tempo em outro festival. Foi com certeza, a melhor edição que participei, recheada de atividades, decoração incrível e a energia do Main Floor indescritível! Ansiosa pelo UP 16 já!” Gislaine Alves, 28 anos, Nova Serrana – Minas Gerais.

A responsabilidade de abrir a pista principal foi do mexicano Shove! Ele mandou muito bem, agradando ao público desse palco, que destacou o Psychedelic Trance. Ali o campo de meditação acontece, a mágica, em sua maior intensidade. A decoração do pavão psicodélico foi por conta dos sul-africanos do Artescape.

Foto: Josh Rezende

Grandes nomes de destaque passaram por lá, do Old School até as sonoridades mais atuais, tais como: Antonymous, Astrix, Avalon, Back To Mars, Braincell, Burn in Noise, Confo, Dark Soho, Dickster, Earthling, Elowinz, Ekanta, Flegma, Headroom, Hypnocoustics, Grouch, Ital, Labirinto, Lucas, Lunatica, Mad Tribe, Mandelbroat (novo projeto de Lucas O’Brien e Earthling), Melting Point, Mekkanika, Middle Mode, Morten Granau, M-Theory, Nevermind, No Comment, Phaxe, Protoculture, Rica Amaral, Rinkadink, Shanti, Shotu, Spirit Architect, Striker, Talamasca, Vegas, Virtual Light, Zyce, e muito mais…

O meu live set favorito no palco principal foi do The First Stone! Eles abriram com um remix da música The Sound of Silence, foi emocionante! Também foi incrível ver a união do Logica, que acontece somente no festival.

Foto: Coletiva.a.mente

Foto: Coletiva.a.mente

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Foto: Coletiva.a.mente

O palco 303 é o ambiente preferido de grande parte do público, por ser localizado estrategicamente ao lado da praia, proporcionando um clima arejado, e uma bela visão! A pista também recebeu grandes artistas, com destaque para: Earthspace, Ectima, Javier Bussola, Magma Ohm, Max Grillo, Microdose, Pin, Shekinah, The Big Brother, Tijah, entre outros…

O meu live set favorito no 303 Stage foi do Rinkadink! O sul-africano tocou um set Old School alucinante!

O UP Club contou com uma decoração incrível, os três macacos sábios, e grandes nomes conhecidos, tais como: Adana Twins, Anderson Noise, D-Nox, Eli Iwasa, Falabella, Flex B, Flow & Zeo, Gabe, Gabriel Boni, Khainz, Marcelo Fiorela, Mau Mau, Sevenn, Simple Jack, Victor Ruiz, Vintage Culture… Destaque para as super apresentações de Alok, Bhaskar, e Swarup.

Foto: Josh Rezende

Foto: Josh Rezende

Foto: Coletiva.a.mente

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Foto: Coletiva.a.mente

O Chill Out contou com grandes artistas: Goathi, Multisambofonico, Murilo Ganesh… O nome de maior destaque sempre é do veterano Rica Amaral, que é grande responsável pela divulgação da cultura alternativa aqui no Brasil. No momento de sua apresentação, o público entra em transe com a sua música!

O Palco Paralello ganha mais destaque a cada edição, e o responsável pela abertura foi ninguém menos que o cantor Caetano Veloso. Nessa área aconteceram shows de rock, reggae e música alternativa, com nomes como: Os Mutantes, Mad Professor, Ponto de Equilíbrio, Pedra Branca…

Foto: Coletiva.a.mente

O responsável pelo encerramento do festival, como não poderia ser diferente, foi o idealizador dessa grande celebração, Swarup!

É sempre uma grande alegria fazer parte dessa celebração, reencontrar velhos amigos, e fazer novos do mundo inteiro, amigos que levo sempre em minha vida, que não importa o tempo ou a distância, quando nos encontramos a sintonia é sempre a mesma! Eu não poderia pensar em outro lugar melhor para iniciar a nova década!

Quero agradecer aos fotógrafos Josh Rezende; Lauro Medeiros, o criador do Coletiva.a.mente, parabéns por esse lindo projeto que reúne grandes talentos; e ao mestre Murilo Ganesh.

E é claro, ao Juarez Petrillo, por nos proporcionar essa experiência mágica, em um paraíso chamado Universo Paralello!

Foto: Coletiva.a.mente

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.”

Em memória de Dario Achkar.

Foto: Murilo Ganesh

Universo Paralello Festival

https://www.instagram.com/universoparalello/

 

Escrito por Marina Tavares

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Fotos

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Josh Rezende

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Murilo Ganesh

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